quarta-feira, agosto 30, 2006

Frases de Roberto Campos

Nestes tempos sombrios é bom recordar o pensamento do economista, diplomata e imortal da ABL Roberto de Oliveira Campos que com sua inteligência e senso de humor apurado nos deixou as frases mais coerentes e divertidas da política nacional, um verdadeiro compêndio de heresias para os devotos de São Marx.

"Os comunistas sempre souberam chacoalhar as árvores para apanhar no chão os frutos. O que não sabem é plantá-las..."

"É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar: bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês. Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola..."

"A violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas sim algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos, e depois em vítimas."

"Com o atraso das reformas estruturais e das privatizações, o Brasil fica longe de realizar seu potencial. Poderia tornar-se um tigre e se comporta como uma anta..."

"Foi precisamente o capitalismo 'selvagem' dos americanos, que fala mais em individualismo que em solidariedade, mais em competição que em compaixão, que se provou o mais 'includente', criando empregos não só para os nativos mas para milhões de 'excluídos' de outros continentes."

"A burrce no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor."

"So há três saídas para o Brasil: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo."

"O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos intelectuais que não pensam."



Para quem quiser saber mais acesse:

  • Artigos e Entrevistas de Roberto Campos
  • Os últimos artigos de Roberto Campos em ZH
  • domingo, agosto 20, 2006

    sexta-feira, agosto 18, 2006

    Review - Capitalism - Oingo Boingo

    Oingo Boingo foi uma banda de sucesso nos anos 80 e 90, ficou conhecida por aqui pelo hit Stay que, até hoje, às vezes toca nas rádios em flashbacks. O vocalista Danny Elfman, após o término da banda em 96, se dedicou a fazer trilhas sonoras de diversos blockbusters de Hollywood (sábia decisão capitalista) e alguns temas para televisão como o tema dos Simpsons, mas felizmente antes de encerrar a carreira ele nos deixou esta bela composição:

    "Capitalism" -- Oingo Boingo:

    There’s nothing wrong with capitalism
    There’s nothing wrong with free enterprise
    Don’t try to make me feel guilty
    I’m so tired of hearing you cry

    There’s nothing wrong with making some profit
    If you ask me I’ll say it’s just fine
    There’s nothing wrong with wanting to live nice
    I’m so tired of hearing you whine
    About the revolution
    Bringin’ down the rich
    When was the last time you dug a ditch, baby!

    If it ain’t one thing
    Then it’s the other
    Any cause that crosses your path
    Your heart bleeds for anyone’s brother
    I’ve got to tell you you’re a pain in the ass

    You criticize with plenty of vigor
    You rationalize everything that you do
    With catchy phrases and heavy quotations
    And everybody is crazy but you

    You’re just a middle class, socialist brat
    From a suburban family and you never really had to work
    And you tell me that we’ve got to get back
    To the struggling masses (whoever they are)
    You talk, talk, talk about suffering and pain
    Your mouth is bigger than your entire brain
    What the hell do you know about suffering and pain . . .

    There’s nothing wrong with capitalism
    There’s nothing wrong with capitalism
    There’s nothing wrong with capitalism
    There’s nothing wrong with capitalism



    A letra é perfeita, só não gosto muito do ritmo, se alguém quiser fazer novos arranjos ou uma versão em português, estou disposto a colaborar



    quinta-feira, agosto 10, 2006

    Como Falar com um Esquerdista

    Como Falar com um Esquerdista (se não tiver jeito)*

    • Primeiro: nunca entregue o jogo no primeiro tempo. O esquerdista sempre vai falar: “Tá bom, Stalin era de esquerda e era horroroso, mas Hitler era de direita.” Era de direita uma pinóia! Eu sei que vai ser demorado explicar pro esquerdista que isso não é verdade, mas não entregue os pontos de cara. Se a discussão tiver que começar com o básico, que comece.

    • Segundo: Nunca comece na defensiva. A não ser que você tenha feito parte do governo do PT, tenha roubado mais que em qualquer período da história republicana brasileira, esteja envolvido com acusações de assassinato, lavagem de dinheiro, remessa ilegal de dólares, financiamento ilícito de campanha ou ache qualquer uma dessas coisas práticas normais, quem precisa se defender são eles. Você não tem um monte de esqueleto para esconder no armário. Em resumo, não fique na defensiva, parta para o ataque de cara.

    • Terceiro: Você deve irritá-lo. Se o esquerdista ainda não perdeu a fala, ainda não te olha com ódio, com vontade de partir pra cima de você, alguma coisa você não está fazendo certo. Os esquerdistas não ficam indignados quando se contam mentiras a respeito deles. Nessa linha eles são muito bons. O que os aborrece enormemente é quando a verdade é dita. Você tem um leque enorme de opções: pode citar Stalin, Fidel, Leste Europeu, Camboja, China, Lula, Chavéz, etc. Eles irremediavelmente vão citar o imperialismo americano. Pergunte que países no mundo sofrem com esse imperialismo. Você deve então começar a notar os sinais de irritação.

    • Quarto: Nunca peça desculpas, jamais faça um elogio, em hipótese alguma seja cortês com um esquerdista e nunca os apóie. Paulo Maluf subiu no palanque de Marta Suplicy, está na cadeia. Roseana Sarney apoiou o PSDB e quando era sua vez de concorrer, levou uma rasteira, assim como Itamar Franco. O PFL insiste em poupar o presidente, apenas para ver o PT atirar mais e mais, sendo acusados de nazistas. Eles desconhecem qualquer noção de cordialidade, democracia, debate de idéias, essas frescuras pequeno-burguesas. Eles não foram educados assim, conhecem apenas a linguagem da porrada. Qualquer coisa diferente disso não é entendida por eles. O politicamente correto é o maior engodo. Pegue pesado, bata sempre e bata forte.

    • Quinto: Não se deixe corromper pela sedução da esquerda. Essa é especial para a juventude, mas vale para todos. Não tem nada mais na moda do que uma camiseta do Che Guevara, do que se dizer preocupado com justiça social, meio-ambiente, aquecimento global, distribuição de renda, direito das minorias, entre outros chavões esquerdistas. Se você acha exagero, assista a MTV ou a Globo e veja o que é mais in, cool, fashion: mostrar que estudou um pouquinho e que a melhor solução, ou a menos ruim, é mesmo o livre mercado, ou gritar que quem diz isso é um neoliberal insensível que não tem nenhuma preocupação com a justiça social.

    • Sexto: Seja sempre receptivo aos esquerdistas que começam a perceber o erro que estão cometendo. Muitos que hoje são de Direita já votaram no PT e outros na juventude também acreditaram na balela comunista e seus derivados. Churchill disse que uma pessoa que aos 20 anos não é de esquerda não tem coração. Uma que ainda é aos 30 não tem cérebro. Tenha paciência, especialmente com os jovens que estão procurando as respostas. No entanto, se o esquerdista tem mais de 40 anos, é caso perdido. Recomendo então o uso dos tópicos acima.

    • Finalmente, esteja pronto para os melhores argumentos dos esquerdistas: xingamentos. Enquanto o esquerdista não te chamar de neoliberal, ele não vai sossegar. No momento que ele te chamar de nazista, você pode dar o debate por encerrado se quiser. Você está desempenhando o terceiro tópico de forma satisfatória. Fascista, conservador, insensível, hipócrita, viúva da ditadura, machista e reacionário também fazem parte do leque do que eles consideram argumentos. Quando qualquer uma dessas coisas for dita com ódio sincero, você venceu o debate, não tem porque continuar. Vá lavar a louça, comprar umas frutas ou passear com o cachorro, mas não perca mais o seu tempo.

    Bom divertimento!

    *Baseado no capítulo 1 do best-seller How to Talk to a Liberal (if you must), Ann Coulter



    Por
  • Jose Gedankien
  • domingo, agosto 06, 2006

    Review - Make Mine Freedom

    Desenho produzido em 1948, mas devido ao nosso atraso infelizmente ele se torna extremamente relevante e atual por aqui. Mostre para aquele seu colega vermelhinho, diga para ele tomar um gole de "ISMO" antes de sair defendendo essas bobagens, talvez ele acorde senão...

    GARRAFADA NELES !!!