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sexta-feira, janeiro 29, 2010

Experimento socialista

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado. "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1984

sábado, agosto 18, 2007

A Galinha Ruiva


Esta é uma fábula muito popular nos países de língua inglesa, onde é conhecida como The Little Red Hen, que assim como a fábula A Formiga e a Cigarra, visa ensinar o valor do trabalho e da previdência às crianças. Coisas que os vermelhos são incapazes de entender. Existem muitas versões diferentes, aqui está a minha:

Era uma vez uma galinha ruiva que morava numa fazenda com seus três amigos: O cão preguiçoso, o gato dorminhoco e o pato barulhento.
Um dia ela encontrou alguns grãos de trigo no quintal e decidiu chamar seus amigos para ajudar a plantá-los.

"Quem me ajuda a plantar este trigo?" perguntou a galinha.

“Eu não” latiu o cão preguiçoso.
“Nem eu” miou o gato dorminhoco.
“Tô fora!” grasnou o pato barulhento.

"Então eu planto sozinha" respondeu a galinha. E assim ela fez.

Logo o trigo começou a brotar e quando a época da colheita estava próxima, ela voltou a chamar seus amigos para ajudá-la.

“Quem vai me ajudar a colher o trigo?" perguntou a galinha.

“Eu não, isso cansa” latiu o cão preguiçoso.
“Nem eu, vou dormir” miou o gato dorminhoco.
“Eu não ganho nada com isso. Tô fora!” grasnou o pato barulhento.

"Então eu colho sozinha" respondeu a galinha. E assim ela fez.

Sabendo que seus amigos não iriam colaborar, a galinha levou sozinha o trigo para o moinho e o transformou em farinha para preparar o pão, mas mesmo assim ela perguntou: "Quem vai me ajudar a preparar o pão?"

“Eu não, se alguém souber que eu trabalhei perco a bolsa-ração” latiu o cão preguiçoso.
“Nem eu, recebo pensão e seguro desemprego, vou dormir” miou o gato dorminhoco.
“Você não vai me pagar hora extra! Tô fora!” grasnou o pato barulhento.

"Então eu preparo sozinha." respondeu a galinha. E assim ela fez.

Quando os pães ficaram prontos os outros animais vieram pedir um pedaço para a galinha ruiva, que respondeu:

"Não, eu fiz os pães sozinha e sozinha vou comê-los." E assim ela fez.

Assim termina a fábula original, a galinha come os pães e os outros animais vagabundos ficam sem nada, mas aqui o final seria bem diferente:

Após se negar a dividir os pães, a galinha começou a ser insultada pelos outros animais.

“Maldita galinha burguesa! Exijo direitos iguais!” latiu o cão preguiçoso.
“Que falta de solidariedade! Sua egoísta insensível! Não sente pena dos que têm fome?!” miou o gato dorminhoco.
“Gananciosa! Capitalista! Exploradora! Eu vou tomar seus pães à força!” grasnou o pato barulhento.

Com a confusão a galinha resolveu chamar a polícia e junto com a polícia veio um burocrata do governo dizendo que ela era obrigada a dividir os pães com o governo e com os animais que nunca a ajudaram em nada.

"Mas eu fiz tudo sozinha! Plantei o trigo, colhi, fiz a farinha, assei os pães e ninguém me ajudou em nada!" reclamou a galinha.

"Sim, mas você fez tudo isso dentro desta fazenda e aqui não somos capitalistas,todos devem dividir seus lucros com os demais para manutenção da paz. Isso é justiça social." disse o burocrata.

Depois do pequeno discurso do burocrata os demais animais comemoravam enquanto a polícia confiscava os pães da galinha ruiva:

"Bem-feito! Ficou sem nada! Se ferrou galinha elitista!" gritavam histéricamente.

De posse dos pães o governo ficou com a maior parte, deixando apenas algumas fatias duras para os animais vagabundos, que comemoraram a expropriação dos pães da galinha, aplaudindo a adoção sistema de justiça social que lhes garantia migalhas.

Entretanto, depois de algum tempo eles começaram a se questionar porque nunca mais a galinha voltou a fazer pão...

terça-feira, dezembro 05, 2006

Ciclo da pobreza

Após o recente advento do racismo estatal nas universidades públicas, um lúcido carioca nos brinda com este texto de extremo realismo e apesar de ter características regionais é um retrato fiel do que acontece por todo o país.

Nestes tempos dominados pelo politicamente idiota, (me recuso a chamar essa bobagem esquerdista de correto) este texto é uma lufada de ar fresco. Divirtam-se:


Alguns fatos:

Os pretos são maioria nos morros então é correto dizer que a maior parte dos pretos são moradores de favela.

Sabe-se que moradores de favela nunca passam no vestibular. Sabe-se que somente algumas aberrações conseguem romper o "ciclo da pobreza" e escapar da favela por serem super-dotados.

Por quê isso acontece?

Primeiro:

O nascimento da maioria dos moradores da favela é fruto de uma concepção anormal.

A "mamãe", de modo geral, vai pro sambão ou pro trenzinho do baile funk onde engravida de alguém que ela não tem a menor idéia de quem seja.

O pobre-favelado já nasce mal... nasce de "fornicação" fruto de um "trenzinho no baile funk". Já nasce sem saber quem é o seu pai.

Na certidão de nascimento só existe o nome da mãe enquanto o nome do pai está em branco.

Seus irmãos também nascerão assim. Todos filhos de fornicação e de pais diferentes que a mãe não tem a menor idéia quem sejam pois estava bêbada demais para se lembrar...

Essa "família" já começou toda errada e o destino tenebroso destas crianças já está traçado...

Segundo:

Agora a "família" está formada... a "mamãe" agora tem 5 filhos, todos de pais diferentes e fruto de fornicação.

A criançada passa o dia tudo largada por aí pois a "mamãe" não exerce o seu papel de mãe pois está mais preocupada com fornicação, samba, funk e cachaça.

Seus filhos passam o dia todo perâmbulando pela rua... ficam brincando por aí e pedindo esmolas. Enquando isso, sua "mamãe" está nuns amassos com mais outro homem se encarregando de produzir mais um menor abandonado.

Se perguntarem a esta "mãe" onde estão seus filhos, ela não saberá responder. Apenas vai dizer que eles estão "brincando por aí"...

Na cabeça desta "mãe", a forma como ela está "educando" seus filhos não é nada anormal... para ela o "normal" é deixar os filhos largados assim mesmo...

Agora os filhos da mamãe favelada começam a chegar aos 7 anos de idade...

"Hora de colocá-los no Brizolão"

Ela leva a prole pro Brizolão e exige que a escola lhe dê tudo: uniforme para seus filhos, sapatos para seus filhos, merenda para seus filhos, banho para seus filhos, transporte para seus filhos e talvez, futuramente, "cotas na universidade" para seus filhos.

Ela larga seus filhos no Brizolão e volta para casa para ficar dormindo o dia todo e pensando no sambão e no baile funk que vai acontecer a noite.

As crianças desta mãe agora estão no Brizolão.

Por nunca terem tido uma "educação familiar" e por negligência da mãe, estas crianças se comportam como verdadeiros selvagens. Ameaçam professoras, fumam maconha dentro da escola, cantam funks enaltecendo traficantes pelos corredores do CIEP e por aí vai...

A Professorinha tenta fazer de tudo para dar aula e tentar dar uma futuro melhor para aquelas crianças. Acaba perdendo seu tempo e se frustrando... pobre professorinha...

O diretor da escola não sabe o que fazer pois a escola sofre constantes depredações e atos de vandalismo cometidos pelos alunos. Já não há mais dinheiro para manutenção dos banheiros pois estes foram reformados no mês passado e já estão completamente depredados.

A única coisa que eles parecem valorizar é a "hora da merenda" pois o resto, para eles não interessa...

Os professores perdem a fé e já não mais acreditam que podem mudar aquela realidade daqueles alunos miseráveis.

Agora os filhos da "mamãe" já são jovens adolescentes...

Se metem em um monte de merda... compra CDs piratas do "proibidão" do funk. Passam o dia todo soltando pipa e a noite vão balançar a bunda no sambão. Gostam de falar de AR15 e sonham serem como os traficantes. Como são idiotas demais, nem como olheiro do tráfico conseguem um bico.

Acabam virando flanelinha, vendedores de balinhas nos sinais de trânsito, limpadores de vidro nos sinais, etc.

Num momento de lucidez, percebem que não têm futuro e ficam revoltados.

Neste momento, eis que aparecem os grupos de (in)consciência negra e pessoas como o Fábio Pinto. Estas pessoas dizem estar ali para "ajudá-lo". Falam sobre uma tal "burguesia perversa" que é culpada pela situação dele ser aquela. Falam coisas como ele ser "vítima da sociedade" e que o "governo não lhe deu condições".

Acendem neste indivíduo a chama da revolta contra a "burguesia branca."

Revoltado contra a "burguesia branca" e contra o malvado governo que "não lhe deu estudo", este indivíduo passa a participar de passeatas exigindo "cotas para negros" nas Universidades Públicas.

Falam sobre uma tal "dívida histórica", "opressão contra os negros" e que eles devem lutar "pelo o que é deles".

Usam de meios violentos nos seus protestos. Dizem que os brancos burgueses estão "roubando" suas vagas na universidade.

Atentos ao que acontece, políticos inescrupulosos afim de formarem currais eleitorais, abraçam a "nobre causa" de defender as tais "cotas para negros" nas Universidades Públicas.

Tentam usar os argumentos mais absurdos possíveis para tentar provar que as "cotas" não são inconstitucionais e que existe uma "divida histórica a ser paga".

Faz uma bafafá tremendo, politicagem barata, assistencialismo e pimba! Consegue emplacar a Lei das "cotas para burros nas Universidades Públicas".

Com a Lei, aqueles filhos da "mamãe" que passava o tempo todo dormindo, bebendo cachaça e balançando a bunda no baile funk agora estão estudando Engenharia na UERJ.

Notam que os banheiros da UERJ têm muitas torneiras bonitas esperando serem roubadas. Notam que tem muito muro esperando levar uma bela pixação escrito "CV". Descobrem que é um barato chegar na comunidade e dizer que vai ser formar "dotô" pela UERJ.

Quando começam as provas de Cálculo, Álgebra Linear, Mecânica I, Física I, etc, caem na realidade: "o que que é isso, mermão? Ninguém me falô que precisava estudar para ser dotô!"

Descobrem que não sabem nada e levam bomba nos exames. Ficam revoltados e voltam para os grupos de (in)consciência negra que agora fazem protestos contra os "malvados e burgueses" professores da UERJ que estão reprovando os alunos cotistas.

Desiludido, o jovem cotista abandona a UERJ e vai fazer aquilo que ele mais gosta: balançar a bunda no baile funk.

Lá encontra uma "cachorra preparada" e manda vê na hora do trenzinho.

Meses depois ele ouve falar que a tal garota engravidou e está preste a dar a luz e felizmente parece que ela não tem a menor idéia de quem seja o pai.

E aqui fecha-se o ciclo da miséria...

A feia verdade...

A Verdade quase sempre é feia enquanto que a mentira quase sempre é bonita e sedutora.

É muito mais bonito dizer que a "culpa é da Sociedade" do que afirmar a culpa para situação de miséria em que vivem é deles mesmos.

É muito mais bonito dizer q a "malvada burguesia impede que o favelado saia da miséria" do que admitir que eles mesmo cavam a própria cova e que afundam na própria lama.

É muito mais bonito dizer q "o vestibular é injusto porque prejudica os estudantes das escolas públicas" do que admitir que eles mesmos depredam as escolas e ameaçam os professores.

A Verdade nunca é algo bonito de se ver...


sábado, novembro 25, 2006

A Formiga e a Cigarra (Versão séc. XXI)














A Fábula da Formiga e da Cigarra escrita por Jean de La Fontaine vem sendo usada através dos tempos para ensinar às novas gerações o valor do esforço e da previdência. A moral desse conto é facilmente entendida por qualquer
criança, mas parece que a mente esquerdizada não consegue chegar nem mesmo neste nível.

Abaixo segue uma versão de como seria contada essa fábula nos dias de hoje:

A Fábula da Formiga e da Cigarra (Versão séc. XXI)
Por Thomas Sowell
Tradução e adaptação de Miguel Nagib

Assim como os filmes "Rocky" e "Guerra nas Estrelas" tiveram suas seqüências, as velhas fábulas deveriam ter as suas. Aqui está a seqüência para uma delas: A Formiga e a Cigarra.

Era uma vez, uma cigarra e uma formiga que viviam no campo. Durante todo o verão, a cigarra cantou e dançou, enquanto a formiga trabalhava duro debaixo de um sol escaldante para armazenar comida para o inverno. Quando o inverno chegou, a cigarra teve fome e, num dia frio e chuvoso, procurou a formiga para pedir-lhe comida.

"Quê?! Você está maluca?", disse a formiga. "Eu arruinei minhas costas durante todo o verão enquanto você cantava e ria de mim por não aproveitar a vida..."

"Eu fiz isso?", perguntou a cigarra mansamente.

"Sim! Você disse que eu era um desses bobalhões que não compreendiam a essência da moderna filosofia da auto-realização."

"Puxa, sinto muito", disse a cigarra. "Eu não sabia que você era tão sensível. Mas certamente você não vai usar isso contra mim numa hora dessas."

"Bem, eu não costumo guardar rancor, mas tenho boa memória." Eis que aparece uma outra formiga.

"Olá, Lefty!", disse a primeira formiga.

"Olá, George."

"Lefty, você sabe o que essa cigarra quer que eu faça? Que eu lhe dê uma parte da comida pela qual eu trabalhei tanto nesse verão, sob o sol inclemente."

"Ora, na minha opinião, isso é o mínimo que você devia fazer, até mesmo sem esperar que ela lhe pedisse" disse Lefty.

"Quê?!"

"Quando a natureza distribui seus frutos de forma desigual, podemos ao menos tentar corrigir a desigualdade."

"Frutos da natureza uma ova!", disse George. "Eu tive de carregar toda essa comida até aqui, subindo o morro e cruzando um riacho num pedaço de pau, sem me distrair um segundo para não ser comido por outros bichos. Por que esse vagabundo não fez o mesmo para ter o que comer no inverno?"

"Calma, calma, George", amenizou Lefty. "Não devemos usar a palavra 'vagabundo'. Hoje dizemos 'sem-teto'."

"Pois eu digo 'vagabundo' mesmo. Qualquer um que seja tão preguiçoso que não cuide para ter um teto sobre a sua própria cabeça, que prefira ficar na chuva a fazer um pequeno esforço..."

"Eu não sabia que ia chover desse jeito", interrompeu a cigarra. "O serviço de metereologia previu que faria bom tempo."

"Tempo bom?", George resmungou. "Foi isso mesmo o que o homem do tempo havia dito a Noé."

Lefty pareceu afligir-se. "Estou surpreso com a sua crueldade, George, seu egoísmo e sua avareza."

"Você ficou louco, Lefty?"

"Não, pelo contrário, eu fui educado."

"Bem, hoje em dia isso pode ser até mais grave."

"No verão passado, eu segui uma trilha de migalhas de biscoito deixada por um grupo de estudantes que me levou a uma sala de aula na Universidade."

"Você esteve na Universidade? Se é assim, não me surpreende que tenha voltado com esse belo discurso e essas idéias idiotas."

"Eu me recuso a dialogar nesses termos. Em todo caso, lhe digo que participei do curso de Justiça Social do Professor Murky. Ele explicou como a riqueza do mundo é distribuída de forma desigual."

"Riquezas do mundo?", repetiu George. "O mundo não carregou essa comida morro acima. O mundo não cruzou o riacho num pedaço de pau. O mundo não correu o risco de ser comido por um devorador de formigas."

"Essa é uma forma estreita de enxergar o problema", disse Lefty.

"Se você é tão generoso, por que você mesmo não dá de comer a essa cigarra?"

"É isso o que eu vou fazer", replicou Lefty. E, virando-se para a cigarra, lhe disse: "Venha comigo. Vou levá-la ao albergue do governo. Lá você terá comida e um lugar para dormir".

"Ah, você está trabalhando para o governo agora?!"

"Sim, eu entrei para o serviço público", disse Lefty orgulhoso. "I want to 'make a difference' in this world."

"Vê-se que você realmente esteve na Universidade...", disse George. "Mas se você é tão amigo da cigarra, por que você não a ensina a trabalhar durante o verão para ter o que comer no inverno?"

"Nós não temos o direito de mudar seus costumes e tentar fazer que ela seja como nós. Isso seria imperialismo cultural."

George estava chocado demais para responder. Lefty não apenas ganhou a discussão, como continuou a expandir o seu programa de albergues para cigarras. Como a notícia se espalhou, uma multidão de cigarras começou a chegar de toda parte. Até que algumas jovens formigas decidiram adotar o estilo de vida das cigarras.

Quando a geração mais velha de formigas se foi, mais e mais formigas se juntaram às cigarras. Finalmente, todas as formigas e todas as cigarras passaram a usar o seu tempo curtindo a vida, sem compromissos, e viveram felizes para sempre - isto é, durante o verão. Então veio o inverno.

sexta-feira, julho 28, 2006

Conversa entre pai e filho sobre o MST

Cenário: "Pai trabalhador e filho estudante dentro do carro a caminho da escola"

Filho: Pai, já que roubaram o som do carro vamos conversar um pouco?

Pai: Claro filho

Filho: Pai, o que é inclusão social?

Pai: Bom filho, é que muitas pessoas têm muito e outras nada têm, a inclusão consiste em dar direitos iguais a todos.

Filho: Ah tá, os integrantes do MST são um exemplo de excluídos né?

Pai: Isso filho.

Filho: Pai, o que eu devo ser quando crescer?

Pai: Bom, primeiro escolha uma profissão que você goste, depois estude muito, mas muito mesmo e depois trabalhe muito mais, dia e noite, só assim você será alguém na vida.

(Atrasados para a escola, o pai pára sobre a faixa de pedestres e é multado, além de ser maltratado pelo policial).

Filho: Pai, o que houve?

Pai: Fomos multados filho

Filho: Mas por que?

Pai: Porque estávamos bloqueando a passagem filho.

(Um pouco adiante o trânsito pára, a marcha do MST está passando).

Filho: Pai, por que eles estão bloqueando nosso caminho?

Pai: É a marcha do MST filho.

Filho: Ah tá, e aqueles policiais estão multando eles né?

Pai: Não filho, estão escoltando eles.

Filho: Ué, mas nós estávamos bloqueando a passagem e fomos multados e maltratados, e eles estão bloqueando tudo e são escoltados?

Pai: (silêncio)

Filho: E o que é aquilo ali?

Pai: É o refeitório deles.

Filho: Ah sei, lá eles gastam aqueles vales-refeição igual ao seu, que a pessoa ganha da empresa na qual trabalha.

Pai: Não filho, o governo paga a alimentação pra eles.

Filho: Ué, e por que não paga pra você também?

Pai: (silêncio)

Filho: E aquela ambulância lá? Ah já sei, é por causa do plano de saúde que eles pagam né, como você, paga pra poder ter assistência médica né?

Pai: Não filho, eles não pagam plano de saúde.

Filho: Ué, não entendi.

Pai: É o governo que está pagando essas ambulâncias que você está vendo.

Filho: E por que você paga plano de saúde então?

Pai: (silêncio)

Filho: Por que a maioria deles está com rádio?

Pai: Porque o governo doou 10.000 radinhos pra eles se comunicarem.

Filho: Pô e a gente sem som no carro, e você fala que precisa trabalhar pra comprar outro, vamos pedir pro governo então.

Pai: Eles não nos dariam filho.

Filho: Ah, já sei. Você reclama que paga 40% de tudo que ganha pro governo, mas com certeza eles pagam muito mais né? Eles têm todas essas regalias.

Pai: Não filho, eles não pagam nada.

Filho: Como assim?

Pai: (pensativo, em silêncio).

Filho: Pai quero parar pra falar com eles.

Pai: Não adianta filho, eles só falam através de assessor de imprensa.

Filho: Que legal, vamos contratar um assessor de imprensa pra nós pai?

Pai: Filho isso é muito caro, eu precisaria trabalhar o triplo do que trabalho pra poder pagar um assessor de imprensa.

Filho: Mas eles nem trabalham e têm?

Pai: Mas é o governo que paga filho.

Filho: Pai, não foram eles que invadiram um prédio público e fizeram a maior bagunça?

Pai: Foram sim, filho.

Filho: E o que aconteceu com eles?

Pai: Nada filho

Filho: E por que eu fiquei de castigo e levei uma baita bronca porque quebrei a lâmpada do poste jogando bola.

Pai: Porque você tem que cuidar e respeitar o patrimônio público filho.

Filho: E eles não precisam?

Pai: (silêncio)

Filho: Pai vamos com eles?

Pai: Claro que não filho, você precisa estudar e eu preciso trabalhar.

Filho: O QUÊ? PODE PARAR! EU VOU COM ELES. APRENDI QUE OS EXCLUÍDOS SOMOS NÓS. QUERO MINHA INCLUSÃO JÁ!!

(desce do carro e se junta à passeata).

Pai: (silêncio...)

terça-feira, julho 11, 2006

O conto da menina comunistóide

Um Clássico do orkut

Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha pelo seu pai ser de direita, portanto, contrário aos programas socialistas e aos seus projetos de lei que davam benefícios aos que não os mereciam e impostos mais altos para os que tinham maiores ingressos de dinheiro.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia dele era equivocada.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.

No meio da conversa seu pai perguntou:

Como vão as aulas?

Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas são 9, mas me custa muito trabalho consegui-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.

O pai prosseguiu: E a tua amiga Sonia, como vai?

Ela respondeu com muita segurança: Muito mal. A sua média é 3, principalmente, porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai as aulas. Com certeza, repetirá o semestre.

O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 (três) pontos das suas notas para as da Sonia. Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.

Ela indignada retrucou: Nem pensar!!!
Eu trabalhei muito para conseguir as notas que tive, enquanto a Sonia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.

Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:

BEM-VINDA À DIREITA!!!